Texto traduzido e adaptado de The Cognitive Dissenter
Foxy recentemente falou-me sobre uma querida jovem conhecida sua, que confessou o seu envolvimento sexual com seu namorado. Não houve propriamente relações sexuais com penetração, mas era "grave o suficiente" e exigia uma confissão com seu Bispo Mórmon.
O Bispo lhe disse que tinha conhecimento suficiente para entender que a transgressão era grave, mas gostaria de saber os detalhes mais picantes para tomar alguma providência inspirada.
É justamente aí que reside o maior obstáculo ao arrependimento completo. A absolvição de seu “pecado” requer que esta garota dê uma imagem visual completa e de tirar o fôlego de toda sua experiência.
O Bispo, então firmemente instruiu a adorável garota, dizendo que ela precisaria tornar-se pura, isto é, confessar todos os seus gemidos de “ooh” e “ahh” nos mínimos detalhes, incluindo qual foi o toque exato que causou tal gemido, qual a posição que ela estava quando ficou ofegante e gemeu, bem como os detalhes exatos em ordem cronológica envolvendo seu estado de nudez.
Caso a jovem não contasse, o Bispo, como representante devidamente autorizado de Jesus Cristo, simplesmente não poderia perdoá-la em nome de Jesus Cristo. Essa jovem já tinha muitos sentimentos de culpa, pois quando seu namorado tocou seus seios nus, era como se ela mesma crucificasse Jesus mais uma vez.
Não estou inventando isso, ouvi com meus próprios ouvidos esta advertência, da boca de uma Autoridade Geral Mórmon, Jeffrey R. Holland.
Portanto, quanto mais cedo ela se humilhasse e confessasse ao Bispo seu “pecado”, mais rápido ela poderia “amenizar” a dor que Jesus estaria sofrendo por seu erro.
Claro que cada gota de sangue deve ser derramada, especialmente quando as adoráveis moças da igreja SUD ficam trancadas, sozinhas, com seus Bispos, em seus escritórios.
Nada melhor do que ter uma vida sexual através da humilhação de uma bela, ingênua e adorável moça. Quanta fantasia na cabeça deste homem pode produzir confissões dessa natureza?
O que há de errado com essa história? Tanta, tanta, tanta coisa....
Parte da tradução feita em http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=350064&tid=5569841266162038272
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História que acontece apenas nos EUA? Não.
Leia uma declaração de um ex-mórmon, que foi bispo da igreja:
Opinião de um Ex Bispo da Igreja SUD
Amigos e amigas. Gostaria de escrever um pouco sobre esse assunto tão macabro ... Fui um bispo, por longos oito anos numa Ala no interior de Santa Catarina. Antes de receber tal cargo, morei no norte do Brasil, onde fui batizado. Ao ser um membro novo, morando no norte do Brasil, certa vez, tendo o cargo de Líder da Obra Missionária, na cidade de Belém do Pará, recebi de forma direta instruções do falecido Autoridade Geral da Igreja, o Setenta Helvécio Martins. Seus conselhos foram para fazermos tal tipo de entrevista íntima com os jovens. Claro que naquela ocasião as palavras não eram para o líder da obra missionária, e sim para os Presidentes de Ramo que estavam ali presentes. Belém ainda não tinha nenhuma Estaca naquela época. Nunca esqueci esses conselhos, pois foram a primeira vez na vida que ouvi um líder falar de sexo abertamente. E ele falou que tanto as meninas, quanto os meninos tinham que se livrar da masturbação, que era a arma de Satanás para não os deixar ir para a missão.Pois bem, ao vir morar em Santa Catarina, meu estado natal, fui chamado para a liderança de Ramos e finalmente para ser Bispo de uma Ala. Meu primeiro Conselho Disciplinar que participei foi apenas como um auxiliar, juntamente com o Presidente de Ramo e seus Conselheiros. Isso foi horrível. Vi com meus próprios olhos e ouvi quase tudo [o que foi exposto acima]. Ele queria saber de todos os detalhes íntimos. Se a penetração foi pela frente, “papai e mamãe” ou se foi por traz. Se ela teve o orgasmo. O resto vocês imaginam. Eu não sabia onde colocar a cara, pois era um homem casado, pai de três filhas e ainda um membro novo na Igreja SUD. Ao ver aquela mulher chorar copiosamente, tive pena dela. Foi então chamado o pai dela como testemunha e a ele foi exposto tudo meticulosamente. Imaginem como aquela mulher sofreu ali. Fiquei traumatizado com aquele tipo de procedimento. Ao encerrar aquele conselho, indaguei se era necessária realmente toda aquela humilhação. O Presidente de Ramo disse que nascera na Igreja e que sempre aprendera assim de seus líderes nas cidades de Maringá e Ponta Grossa, onde residiu antes de mudar-se para a minha cidade.Nunca esqueci esses procedimentos, nem nunca aprovei tal atitude. Soube mais tarde, quando não era mais bispo que uma mulher, membro da minha Ala, divorciada, tinha tido relações com um colega de trabalho dela. O caso não foi nem levado ao bispo, foi direto para a Presidência da Estaca que queria saber os detalhes. Um colega meu me falou que ela deu de dedo neles, pois disse, “já não falei que quebrei a lei da castidade? O que mais importa os detalhes?” De vez em quando recebíamos instruções de líderes naquelas reuniões que acontecem nos sábados que antecedem as conferencias de Estaca sobre esse tipo de entrevista íntima.
Quero deixar bem claro, de forma explícita, que eu, como bispo da Igreja Mórmon, nunca me aprofundei com ninguém sobre a intimidade sexual de qualquer um membro que fosse. Isso não me dizia respeito, já pensava desde aquele traumatizante Conselho Disciplinar que participei pela primeira vez.
Condeno de forma veemente tais atitudes. Relaciono isso à falta de homens de caráter para a liderança da Igreja. Chamam qualquer desqualificado, sem índoles ou personalidades definidas para serem líderes. Tarados, Safados e Inescrupulosos. Tanto a mulher que citei anteriormente, como o líder que a humilhou permanece fieis e firmes na Igreja até hoje. A outra que foi entrevistada pelo Presidente de Estaca, também está firme e mora em Salt Lake. Parece, por outro lado, que tem gente que gosta mesmo de ser humilhado.
investigadora,eu nao acredito........isso nao e conselho disciplinar,isso e ajuntamento de tarado,safados,q tem uma vida sexual pobre,e tem q se satisfazer com o relato do prazer dos outros,pois sua mente nao consegue pénsar em tais pecados,entao vao de rabeira nos pecados dos outros para se satisfazer.sem ser ele o autor.....isso e loucura,todos precisam de terapia e medicacao,isso daria um prato cheio p um estudo serio sobre a sexualidade.....{mas vai se dificil,pois nao sao eles os escolhidos?de que?safadeza.....}
ResponderExcluirMazé
ResponderExcluirSó discordo de uma coisa: o prazer dos outros não é pecado.
Abs
Olha, eu já fui bispo, e uma vez tive que entrevistar uma menina que eu sabia haver quebrado a "lei da castidade". Fui instruído pelos meus "líderes" (pres. da estaca) a obter a confissão da menina, a qual não consegui, mas também não entrei em detalhes nem nada, só queria mesmo que ela admitisse, para que desse início ao período probatório, etc. Acho que até hoje a mãe dela tem raiva de mim, mas fazer o que? Sei que deveria ter seguido meus instintos e não cabeça de líder. Eu nunca fui instruído a entrar em detalhes, somente em caso de homossexualismo, procurar saber se a relação foi de ativo ou passivo. De qualquer forma, de jeito nenhum duvido que mesmo autoridades gerais possam dar este tipo de instrução. É o cúmulo mesmo.
ResponderExcluirMas culpar tanto assim os líderes da igreja por se satisfazerem com as fantasias das meninas é difícil, já que há tanta repressão sexual na igreja. Sem contar que, como a investigadora mesma postou, são ensinados pelos "líderes maiores". É uma pena, a igreja deixa mesmo as pessoas mais doentes. Especialmente quem já tem tendências.
ResponderExcluirSeu perfil mostra que você se perdeu em seu próprio conhecimento, e pode ser também desculpa pra não seguir mais a igreja achar que tudo que fez pelo senhor foi tempo perdido. os profetas já se desculparam em escrituras se algo estivesse errado pois são homens, o que devemos realmente aprender é o amor do senhor por nós e como seguir a ele pra isso ele restaurou sua igreja se não quer fazer parte disso é decisão sua. A obra do senhor vai continuar independente dos soberbos e intelectuais do mundo. Você apenas age como todos os outros independente de denominações ou não vive de suas próprias interpretações.
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