CONTROVÉRSIAS - parte 1
Uma das alegações da divindade do chamado de Joseph Smith repousa na tradução que ele fez a partir dos papiros egípcios que comprou, juntamente com algumas múmias. Se ele de fato traduziu um antigo registro do patriarca Abraão, através do poder de Deus, ele foi o profeta e vidente que afirmava ser. No entanto, se o Livro de Abraão é uma invenção, Joseph foi uma fraude.
Em julho de 1835, um irlandês chamado Michael Chandler trouxe uma exposição de quatro múmias egípcias e papiros para Kirtland, Ohio, o então lar dos mórmons. Os papiros continham hieróglifos egípcios que intrigaram Joseph Smith.
Como profeta e vidente da Igreja, Joseph teve permissão para visualizar o rolos de papiro e pronunciou uma descoberta maravilhosa:
"... Com WW Phelps e Oliver Cowdery como escribas, eu comecei a tradução de alguns dos caracteres ou os hieróglifos e, para nossa alegria, descobri que um dos rolos continha os escritos de Abraão, outro os escritos de José do Egito, etc - a descrição mais completa já apareceu de sua época, conforme eu continuava a examinar ou desdobrá-los. Verdadeiramente podemos dizer, o Senhor começa a revelar a abundância da paz e da verdade. " (History of the Church, vol. 2, p. 236).
Surpreendido pela sua boa sorte em encontrar não só os escritos do patriarca bíblico Abraão, mas também os de José do Egito, vários membros da Igreja juntaram seu dinheiro e compraram os papiros e múmias de 2.400 dólares. Após cerca de sete anos, Joseph terminou a tradução do pergaminho que ele chamou de Livro de Abraão, mas ele morreu antes de traduzir o Livro de José a partir dos papiros.
Wilford Woodruff registrou em seu diário, em 19 de fevereiro de 1842, que o Livro de Abraão foi literalmente escrito pelo próprio Abraão. Isto o tornaria a única cópia original existente de um livro bíblico. A data do registro de Abraão (cerca de 2.000 aC) seria cerca de 500 anos antes do Livro do Génesis, de autoria de Moisés, entre 1440-1400 aC.
"Joseph, o Vidente apresentou-nos parte do Livro de Abraão, que foi escrito pela própria mão deste, mas que foi oculto do homem durante os últimos quatro mil anos, mas que agora veio à luz através da misericórdia de Deus." (Diary of Wilford Woodruff, entry of February 19, 1842, LDS archives; also in Jay M. Todd, The Saga of the Book of Abraham (Salt Lake City, Utah: Deseret Book Co., 1969), p. 221
O Livro de Abraão é, portanto, considerado pela Igreja SUD, ter sido escrito pelo próprio Abraão, como mostrado no prefácio do próprio livro:
“LIVRO DE ABRAÃO
TRADUZIDO DO PAPIRO POR JOSEPH SMITH
A descoberta da Pedra de Roseta finalmente tornou possível para os estudiosos decifrarem a língua egípcia. Esta, por sua vez permitiu aos peritos avaliarem objetivamente a tradução de dos papiros feita por Joseph.
Inicialmente, pensou-se que os papiros sido destruídos no Grande Incêndio de Chicago, em 1871. No entanto, os egiptólogos ainda poderiam estudar os três Fac-símiles incluídos no Livro de Abraão, bem como tradução de Joseph destes Fac-símiles.
Os Fac-símiles são 3, que encontram-se a seguir, e estão publicados na Pérola de Grande Valor -
Fac-Símile 1 - http://scriptures.lds.org/pt/abr/fac_1
Os Fac-símiles são 3, que encontram-se a seguir, e estão publicados na Pérola de Grande Valor -
Fac-Símile 1 - http://scriptures.lds.org/pt/abr/fac_1
Fac-símile 2 - http://scriptures.lds.org/pt/abr/fac_2
Fac-símile 3 - http://scriptures.lds.org/pt/abr/fac_3
O primeiro estudo foi realizado por M. Theodule Deveria do Louvre, em Paris. Deveria era capaz de decifrar os nomes e títulos dos vários deuses e deusas egípcios, bem como o nome do morto egípcio para quem o livro fora originalmente elaborado. Quanto Fac-símile n º 3, ele escreveu:
"O falecido é liderado por Ma até a presença de Osíris. Seu nome é Hórus, como pode ser visto na oração que está no fundo do quadro, e que é dirigida às divindades dos quatro pontos cardeais." (Voyage au Pays des Mormons (Paris, 1860).
Deveria reconheceu os três Fac-símiles como documentos funerários egípcios comuns e concluiu que as interpretações de Joseph eram um absurdo.
Em 1912, o reverendo Franklin S. Spalding enviou cópias dos três Fac-símiles do Livro de Abraão para alguns dos principais estudiosos do mundo da egiptologia. Todos os oito acadêmicos que responderam foram unânimes na condenação das traduções de Joseph como sendo incorretas. Por exemplo, o Dr. Arthur Mace, curador assistente para o Departamento de Arte Egípcia do Metropolitan Museum of Art, em Nova York, explicou:
"O Livro de Abraão, é desnecessário dizer, é uma invenção pura. Os desenhos 1 e 3 são cópias imprecisas de cenas bem conhecidas em papiros de funerais, e o desenho 2 é uma cópia de um dos discos mágicos que, no final do período egípcio, eram colocados sob as cabeças de múmias. Há cerca de quarenta destes últimos conhecidos em museus e todos eles são muito semelhantes nos seus caracteres.
"A interpretação de Joseph Smith desses desenhos é uma miscelânea de besteiras do começo ao fim. Os caracteres egípcios agora podem ser lidos quase tão facilmente como o grego, e um estudo de cinco minutos em uma galeria de qualquer museu egípcio deve ser suficiente para convencer qualquer homem educado da inépcia da impostura." (F.S. Spalding, Joseph Smith Jr., As a Translator, 1912, p. 27)
"A interpretação de Joseph Smith desses desenhos é uma miscelânea de besteiras do começo ao fim. Os caracteres egípcios agora podem ser lidos quase tão facilmente como o grego, e um estudo de cinco minutos em uma galeria de qualquer museu egípcio deve ser suficiente para convencer qualquer homem educado da inépcia da impostura." (F.S. Spalding, Joseph Smith Jr., As a Translator, 1912, p. 27)
Dr. A. H. Sayce de Oxford, Inglaterra, concordou:
"É difícil lidar seriamente com a fraude descarada de Joseph Smith. O Fac-símile do Livro de Abraão n º 2 é um hipocéfalus comum, mas os hieróglifos sobre ele foram copiados de maneira tão ignorante que dificilmente um deles está correto. Preciso de pouco dizer que Kolobe, e companhia são desconhecidos na língua egípcia. Smith transformou uma deusa em um rei e Osiris em Abraão. " (Ibid., p. 23)
Dr. Flinders Petrie da Universidade de Londres escreveu:
"Estas são cópias dos caracteres egípcios, e tenho visto dezenas de exemplares. São de séculos após Abraão. As tentativas de adivinhar o significado deles e as professas explicações são absurdas demais... Pode-se dizer com segurança que não existe uma única palavra que seja verdadeira nessas explicações. " (Ibid., p. 24)
Dr. James H. Breasted do Museu Oriental Haskell, da Universidade de Chicago, declarou:
"Será visto, então, que se Joseph Smith podia ler a escrita egípcia, sua capacidade de fazê-lo não tinha qualquer ligação com a decifração dos hieróglifos, de acordo com os estudiosos europeus ...
“Os três Fac-símiles em questão são representações que vão e tem sido encontradas em inumeráveis túmulos egípcios ... O ponto é, então, que ao publicar estes Fac-similes dos documentos egípcios como parte de uma revelação única para Abraão, Joseph Smith atribuiu a Abraão não três documentos únicos e que não existem outros exemplares, mas atribuiu a Abraão uma série de documentos que eram propriedade comum de toda uma nação, de pessoas que os empregaram em cada enterro, que se prepararam ...
“O Fac-símile número 2 representa um pequeno disco ... comumente chamado entre os egiptólogos um hipocéfalus ... Esses não entraram em uso até o final do século antes da era cristã. Eles não apareceram em qualquer enterro egípcio até mais de mil anos depois da época de Abraão. Eles não eram conhecidos no Egito nos dias de Abraão.
“O Fac-símile n º 3 ... Este cenário novamente é retratado inúmeras vezes em papiros de funerais, túmulo e caixões e paredes dos templos do Egito. Nenhuma representação do cenário, até agora, foi encontrado no Egito - embora tenhamos milhares dele - com datas anteriores a 500 anos após a época de Abraão, e pode-se afirmar como certeza que a cena era desconhecida até aproximadamente 500 anos após os dias de Abraão. "(Ibid. , pp. 24-27)
Assim, com base nos elementos fornecidos apenas pelos Fac-símiles, os estudiosos concordaram que a tradução de Joseph estava errada. Além disso, determinou-se que Abraão não poderia ter possuído esses Facsímiles pelo menos no caso dos n º s 2 e 3, que passaram a existir apenas muito tempo de após Abraão.
Investigadora: Resumindo tudo, entendi que tudo não passou de uma grande farsa e uma grande invenção (mais uma invenção de J. Smith), os papiros egípcios nada tem a ver com Abraão ou Moisés, pura invenção dele! Depois de tudo o que foi escrito e provado (note bem: provado que não era verdadeira a tradução dos papiros feita por Smith), os mórmons ainda alegan "inocentemente" que tudo foi inspiração e revelação, tocando tudo para a frente, aconselham os membros a terem fé e orarem e nunca questionarem nada, mas considerar tudo como como revelação e inspiração, tal qual como ocorre com o Livro de Mórmon, D&C, etc...
ResponderExcluirNum mundo civilizado há ainda quem crê em Papai-Noel, Fadas, Duendes, etc. Seria esse o caso dos mórmons?
Mário
ResponderExcluirExatamente. Tudo em prol de manter a igreja em pé!
Abs
já ouviu falar do Espírito Santo ??? Ele confirma a verdade de todas as coisas, você mencionou somente fatos históricos, com base naquilo que lhe agrada, mas duvido que tenha dobrado teus joelhos e perguntado a Deus se esses escritos são realmente verdadeiros. Se fosse mentira, como mais de 14 milhões de pessoas afirmam ter recebido a mesma resposta que eu também recebi ?
ResponderExcluirElandro
ResponderExcluirDuvide do que quiser, o direito é todo teu.
E não são 14 milhões, são beeeeeeem menos, mas enfim... por que tantos outros receberam a confirmação da verdade de suas religiões????
Veja só no Brasil, de acordo com o CENSO (e não com as publicações da igreja) quantos receberam essa confirmação da verdade para coisas diferentes:
Assembleia de Deus - 8.418.140
Batista - 3.162.691
Congregação Cristã no Brasil - 2.489.113
Espírita - 2.262.401
Universal do reino de Deus - 2.101.887
Evangelho quadrangular - 1.318.805
Testemunhas de Jeová - 1.104.886
Adventista - 1.209.842
Luteranas - 1.062.145
Presbiteriana - 981.064
Metodista - 340.963
Mórmon - 199.645
E nào me fale que números nào interessam, pois seu post está baseado em números.
Muito menos aceito a ladainha que "o que eles sentiram nào é o Espírito Santo".
Abs
A inteligência quando refletida na capacidade de raciocinar, de agir, usando suas faculdades de maneira prática e objetiva, percebendo minuciosamente detalhes que para outros estão ocultos, colocando suas idéias a frente de outras pessoas quanto às suas capacidades ao esclarecer o óbvio. Essas pessoas que gozam da genialidade utilizam sua inteligência em alto grau, uma mente criativa, lúcida e difícil de acompanhar, porque já está há anos-luz em relação aos demais.
ResponderExcluirNão é estranho estudarmos sobre Copérnico e lermos sobre as críticas dos grandes estudiosos atribuindo loucura e ingenuidade, sendo tratado com desconfiança e hostilidade, até mesmo pelos ilustres Lutero e Calvino e por muitos outros tão letrados de sua época. Assim como Albert Einstein, Isaac Newton, Galileu Galilei... Todos procuraram provar suas teorias com os estudos, porém muitos outros com a inspiração divina descobriram "por acaso" (como Colombo) o que estava além do raciocínio mediano, contrariando as tantas evidencias de sua época. Os que gozam te tal inteligência e possuem o Dom do Espírito podem ser levados a vislumbrar o que a mente carnal, muitas vezes limitada, não pode.
O que leva uma pessoa a ler o nome de alguém como Dr. James H. Breasted ou Dr. Flinders Petrie e atribuir confiança por seu estatus acadêmico é o mesmo que leva outra a aceitar algo por vir de uma pessoa que é tida como "Um Profeta de Deus": fé.
Assim como para os grandes estudiosos do passado era fácil simplesmente alegar que o sol é quem girava em torno da Terra, apresentando indícios que não passavam da compreensão dos próprios olhos, sem criar algo plausível para refutar a tese apresentada, foi fácil para os Doutores alegarem falsidade com base nos documentos que já estão familiarizados. Eu gostaria de ler uma tradução tão detalhada quanto a apresentada pelo Profeta, esclarecendo cada ponto "controverso", criando uma tese melhor e não simplesmente anulando por possuir um "Dr." antes de seu nome.
Ainda em tempo:
ResponderExcluirLi o link que vossa senhoria iria postar (os próximos capítulos sobre o assunto). Achei MUITO INTERESSANTE, são realmente argumentos plausíveis.
Para minha curiosidade intelectual o que foi apresentado é sanável, porém como disse antes, tanto para acreditar nos Doutores quanto para acreditar em Joseph Smith, eu preciso de fé, pois não sei egípcio e terei que estabelecer critérios e atribuir valores. Talvez vossa grande sabedoria refute facilmente minhas palavras, prezada historiadora, mas meus sentidos: TATO, VISÃO, AUDIÇÃO, PALADAR e OLFATO podem ser facilmente ludibriados, por isso atribuo valor considerável ao que sinto. Aquilo que serenamente compartilhou não ter recebido após muito buscar, não posso negar que recebi. Mas deixo aqui o meu MUITO OBRIGADO por tudo o que tem acrescentado de bom ao meu conhecimento!
Daniel
ResponderExcluirCreio que você fez uma miscelânia em seu comentário, misturando ciência com profetas, e invertendo os sentidos.
Primeiro, Colombo NÃO descobriu nada por acaso. Aliás, se você estudar profundamente a história, verá que Colombo é tido como um dos grandes impostores, pois vários outros exploradores já haviam estado nas Américas, e ele ainda promoveu uma matança sem limites.
Gostaria que você citasse uma contribuição científica inspirada pelo Espírito Santo. Eu, particularmente, nõa conheço absolutamente nenhuma.
Conheço histórias de pessoas que estudam dia e noite um assunto, por certo tempo, e até sonham com isso. E aos poucos, as respostas aparecem. Isso não é Espírito Santo, mas a mente trabalhando, e a CIÊNCIA já mostrou como isso funciona.
Quanto à sua frase "foi fácil para os Doutores alegarem falsidade com base nos documentos que já estão familiarizados", creio ser um tanto sem sentido.
Estes DOUTORES, estudiosos que conhecem cada hieróglifo egípcio e seu significado, simplesmente viram o significado que Joseph Smith deu à eles e, obviamente, viram que era uma fraude.
Como você ainda se recusa a acreditar no signifcado real dos hieróglifos? Creio que se você usar o google, encontrará vários hieróglifos e seus significados, inclusive os que estão nos Livros dos Mortos.
Estude por você, use sua inteligência e não fabrique respostas que sejam confortáveis ao seu status quo.
Abs
Daniel
ResponderExcluir"tanto para acreditar nos Doutores quanto para acreditar em Joseph Smith, eu preciso de fé, pois não sei egípcio"
Mas milhares de pessoas sabem. Não pela fé ou por sentimentos, que são efêmeros, mas pela inteligência e estudo. Como já disse, qualquer livro que trate do assunto poderá esclarecê-lo CIENTIFICAMENTE.
E tenho certeza que cada vez que você refuta o conhecimento e a inteligência humana em favor dos sentimentos, você vai totalmente contra qualquer doutrina divina.
"TATO, VISÃO, AUDIÇÃO, PALADAR e OLFATO podem ser facilmente ludibriados, por isso atribuo valor considerável ao que sinto. "
Aqui existe uma contradição enorme, pois tato, visão, paladar e olfato e audição são SENTIDOS! Aliás, as emoções são despertadas por estes sentidos....
E eles todos, os CINCO SENTIDOS, quando ludibriados, geram emoções errôneas também. Por isso, o uso da racionalidade nos impede de agirmos apenas por nossos sentimentos (ou seja, pelas nossas emoções).
Ou você acredita no homem natural, aquele incapaz de raciocinar e que só age por emoções/desejos/instintos?
Pense bem.
Abs
Cara historiadora, ao alegar que confio mais em meus sentimentos do que nos 5 sentidos referia-me as tantas ocasiões Bíblicas ou não em que pessoas fizeram ou alegaram coisas que estavam acima da compreensão humana e poderiam ser confundidas como "milagres" por operar de maneira incomum às leis naturais. A eficácia de um milagre ficaria inatingido se não levasse o público a se admirar, maravilhar, ponderar e inquirir ao Senhor por uma confirmação espiritual. Mera surpresa ou deslumbramento podem ser produzidos por artifícios e passes de mágica. Hoje em dia seria cômico se David Copperfield alegasse autoridade divina para fazer o que faz, mas encontramos relatos (principalmente nas escrituras) de muitos que já o fizeram, talvez ainda o façam e já fomos advertidos que muitos ainda serão enganados. O raciocínio é parte fundamental da provação e deve ser exercida, porém buscar uma explicação lógica para tudo nem sempre será possível, por isso fico com a resposta de Néfi ao ser questionado pelo Anjo: "Sei que [Deus] ama seus filhos; não conheço, no entanto, o significado de todas as coisas".
ResponderExcluirOs avanços da tecnologia muitas vezes nos fazem céticos à possibilidade de intervenção divina em seu processo de desenvolvimento: Telégrafo, telefone sem fio, transmutação da energia mecânica ou nuclear em eletricidade, com suas múltiplas aplicações atuais (luz, comunicação etc), motor a combustível, navegação aérea, não são considerados milagres na concepção humana por serem até certo ponto compreendidos e controlados pelo homem.
Aprendemos que plantando a semente de uva em solo adequado e cultivando adequadamente pode contribuir para o crescimento de uma vinha madura e frutífera que ao passar por um processo comum do lagar e armazenamento podemos ter uma boa qualidade de vinho, porém haveria "menos milagre" no que chamamos de curso natural do desenvolvimento de uma planta? O crescimento de raiz, caule, folhas e fruto com seu néctar, embora conheçamos os passos que levam ao seu desenvolvimento não podemos plenamente controlá-los, mesmo com os avanços da genética, assim como o que pareceu sobrenatural na trasmutação da água em vinho por Jesus Cristo eu posso refutá-lo por não conhecer uma explicação científica que me permita conceituar e controlá-lo ou reconhecer a operação de um poder que transcende nossa atual percepção humana. Negar a realidade de algo, baseado em que, por não podermos compreender ela não existe, é arrogar à mente humana o atributo da onisciência.
Por isso REAFIRMO, prefiro confiar no que chamamos de "sentimentos".
Se estudardes a fundo a história de Colombo, perceberá que ele não foi nenhum impostor, ele morreu pensando que havia apenas encontrado uma nova rota para as índias (por que você acha que as américas levaram o nome do italiano Américo Vespúcio? E não de Colombo?) Se ele se motivou a vir por indícios de outros navegadores de que tinham chegado a ilhas estranhas ou se por apenas ter fitado os olhos no horizonte e percebido que as embarcações não sumiam por haver um "abismo" (como era ensinado pelos doutores de sua época) e sim pela Terra ser redonda como uma laranja,(mas se alegasse isso seria morto por heresia) não o faz nenhum impostor. O fato de ter falado de Colombo, foi porquê em determinado momento não haveria mais provisões para a tripulação se continuassem, o chamado hoje em dia na aeronáutica como "o ponto que não tem retorno", ou você volta de onde saiu daquele ponto ou terá que chegar em algum lugar pois não terá combustível. Foi nesse momento em que sentiu-se inspirado a continuar. Se quiseres atribuir influência do Espírito, aí depende do seu olhar crítico, assim como a todos os demais cientistas, se você aceita que existe um Deus e compreende qual é seu objetivo com a raça humana, perceberá que toda e qualquer boa criação ou desenvolvimento é para beneficiar sua obra. Você poderia me indicar algum avanço CIENTÍFICO significativo na idade média ou idade das trevas? Creio que só ocorreu após a restauração do evangelho.
ResponderExcluirE outro detalhe, prezada historiadora, não foi Colombo que introduziu a matança dos índios, se estudardes verás que seu projeto para o NOVO MUNDO não foi aceito pela Nobreza e pelo Clero, os verdadeiros assassinos. Por isso ao rebelar-se passou boa parte de sua vida preso. Sob a justificativa de que era lunático, ou seja, por descordar dos Doutores de sua época.
(E olha que nem foi a FARMS que alegou isso,pode ler ser medo) rsrs
Porém se mais uma vez quiseres lançar seu olhar crítico e racionalizar, como os antropólogos adoram fazer, a tal ponto que pelo fato de ele, o HOMEM BRANCO ter levado os outros homens brancos aos índios, então ele é o responsável, fique a vontade, mas como vossa senhoria disse, ele foi uma farsa, outros exploradores já haviam chegado às américas antes dele então ele não foi responsável pela matança sem limites, deixe o pobre Colombo descansar em paz, se não daqui a pouco farás outro blog "Investigações sobre Colombo". (rsrs)
Daniel
ResponderExcluirVocê perde, aqui, uma boa oportunidade de reciclar as informações que tem sobre Colombo, e opta por manter as velhas e idealizadas.
Não sou eu quem vai mudar isso, pois está é a sua opção.
Abs
Daniel
ResponderExcluirA opção de confiar mais nos seus sentimentos que na sua razão também é apenas tua... não vou nem quero mudar isso.
E discordo totalmente do seu exemplo da germinação até a semente transformar-se em uma videira. Podemos SIM controlar cada passo desse desenvolvimento em laboratóri. Nõa há nenhum milagre niss,
Quanto ao milagre de transformar água em vinho.... há tantas controvérsias. Como, em um casamento tão grande, os jarros estariam vazios e Jesus precisaria pedir para enchê-los de água?
E se nào me engano, era tradição mantê-los todos cheios...
Enfim, cada um acredita no que quiser, certo?
Abs
Investigadora,
ResponderExcluirpelo jeito vc não acredita em nada, porque a crença é uma coisa que não depende de evidências e sim dá fé.
Saber é diferente de acreditar. Quando se acredita, não se tem uma confirmação física e racional para tal. Isso só acontece quando se sabe de algo, que se mostrou verdade pelas evidências.
Portanto, se torna contraproducente você tentar contestar coisas que só são conhecidas através da fé, que nada têm haver com evidências ou estudos científicos.
Quem crê, pela fé, jamais vai concordar com as coisas que você posta aqui neste seu blog. Os que concordam com a sua verdade são pessoas como você, que não acreditam no mundo espiritual, que são céticos e ateus, porque negam a existência de um Deus, de um ser superior, capaz de criar tudo que conhecemos e saber muito mais que todos os cientistas e doutores do mundo.
Que Deus tenha misericórdia de você pois, como dizem as escrituras você "não sabe o que fala".
Abraços,
Bianca
Bianca
ResponderExcluirNão sou eu quem precisa da misericórdia de Deus, mas sua mente.
Ela está tão bagunçada que não segue uma lógica mínima ao escrever.
Veja sua confusão absurda:
1 - "Quando se acredita, não se tem uma confirmação física e racional para tal"
2 - "coisas que só são conhecidas através da fé,"
Fé não é e nunca será conhecimento. Conhecimento é estudo, e PROVA é dada pela confirmação física e repetição do processo.
Você tem fé na igreja, você tem fé no que te falam, você conhece a teoria. Mas você NÃO SABE que essas coisas são verdadeiras, porque nada foi confirmado, fisica ou experimentalmente.
Quando vocês SUDs pararem com essa mistura absurda e com esse erro de linguagem, talvez consigam clarear suas mentes.
Viu como fica muito feio falar publicamente que sou eu quem nào sabe o que fala?
Aliás, muito obrigada por me avisar quefaço parte daqueles que "não acreditam no mundo espiritual, que são céticos e ateus, porque negam a existência de um Deus"
Que coisa!!!! Cada vez vocês inventam coisas novas.... a imaginação SUD é bem fértil mesmo!