segunda-feira, 30 de novembro de 2009

TRADUÇÃO DO SALTÉRIO GREGO


TRADUÇÕES DE JOSEPH SMITH

Joseph Smith Jr. realizou pelo menos cinco trabalhos de “tradução” a partir de escritos antigos. Os três primeiros são ensinadas oficialmente na igreja e conhecido por todos os membros. Eles são:

Livro de Abraão
Trechos selecionados da Bíblia Sagrada
Placas Kinderhook
Saltério Grego (Psalter)

A maioria dos mórmons está familiarizada com as três primeiras traduções. E alguns SUDs estão pouco familiarizados com as placas Kinderhook mas muito, muito poucos membros estão conscientes do contato de Joseph com um Saltério Grego em 1842.

A tradução mais notável é, naturalmente, o Livro de Mórmon. Como o anjo tomou de volta as placas de ouro (representadas na figura ao lado) da qual o LdM foi traduzido, não há realmente nada para determinar a capacidade de tradução de Joseph do LdM. No entanto, como Joseph traduziu alguns outros documentos, é prudente examinarmos qualquer fonte documental destas traduções.

 Se puder ser provado que Joseph traduziu outros documentos antigos corretamente, quando ele não teria conhecimento de como fazê-lo, isto ajudaria a validar a capacidade de Joseph como um vidente e tradutor.

O profeta Mórmon e o Saltério GREGO.

O professor Caswell, do Kemper College, perto de St. Louis era um clérigo episcopal de renome, e estava prestes a partir dos EUA em direção à Inglaterra.

Ele possuía um Saltério grego, de grande idade – estava em posse da sua família por várias centenas de anos. Este livro, por ser uma relíquia da antiguidade, despertava curiosidade em qualquer um – especialmente em alguns mórmons, que passaram a vê-lo com maravilha e admiração.


Posteriormente, o professor Caswell, já na Inglaterra, publicou um trabalho intitulado "Três Dias em Nauvoo”. Este livro discute a sua jornada à Nauvoo para aprender sobre o povo mórmon que ali vivia, assim como para encontrar o profeta. 

O livro pode ser lido Integralmente AQUI.

Aqui estão alguns trechos do livro:

"A fim de testar a capacidade do profeta, eu providenciei um antigo manuscrito grego do Saltério escrito em pergaminho e, provavelmente, com cerca de seiscentos anos.

Na manhã seguinte (segunda-feira, 18 abril), eu levei o meu manuscrito grego do Saltério, e fui até a balsa para comprar uma passagem.
Notando uma loja com uma aparência respeitável, entrei e comecei a conversar com o lojista. Eu mencionei que havia sido informado de que o Sr. Smith possuía algumas capacidades notáveis em relação ao egípcio e que as desejava ver. Acrescentei que se o Sr. Smith pudesse ser induzido a me mostrar seus tesouros, eu mostraria-lhe, em troca, um livro maravilhoso que estava recentemente em minha posse.

O lojista me informou que o Sr. Smith estava ausente, tendo ido para Carthage naquela manhã, mas que iria retornar por volta de nove horas da noite. Ele prometeu que conseguiria o acesso às curiosidades para mim, e implorou para ver o livro maravilhoso.

Eu prontamente o retirei dos vários invólucros que o envolvia e, na presença do logista e de muitos espectadores espantados, que o boato da chegada de um livro estranho havia se espalhado, mostrei a sua capa de carvalho carcomida por insetos, as folhas de pergaminho descolorido, e seus personagens misteriosos.

O semblante de todos os presentes demonstrava surpresa e, após um longo silêncio, uma pessoa mais sábia do que seus companheiros declarou que sabia que aquela era uma revelação do Senhor, e que provavelmente era um dos livros perdidos da Bíblia providencialmente recuperado.

Olhando para mim com um ar condescendente, ele me garantiu que eu havia trazido o livro ao lugar certo para obter uma interpretação, pois ninguém na terra, além do profeta do Senhor, poderia explicá-lo ou determinar sua idade e valor real.

"Oh", eu respondi, "Eu estou indo para a Inglaterra na próxima semana, e sem dúvida eu acharei algum estudioso de uma das universidades que poderá explicá-lo a mim."

O homem respondeu sorrindo que o Senhor escolheu as coisas frágeis do mundo para confundir os poderosos, que Ele havia feito a tola sabedoria deste mundo, e que eu deveria agradecer à Providência por ter me trazido à Nauvoo, onde as coisas ocultas das trevas poderiam ser reveladas pelo poder divino.

Todos expressaram com grande ansiedade que eu deveria permanecer na cidade até o retorno do profeta. Finalmente cedi aos seus pedidos e prometi que ... na manhã seguinte, mostraria o livro ao profeta.

O lojista começou a cumprir a sua promessa de me mostrar as curiosidades. Ele abriu  caminho em uma sala trás de sua loja, e na porta havia uma inscrição com o seguinte teor: "Gabinete de Joseph Smith, presidente da Igreja de Santos dos Últimos Dias."

Fez-me entrar,  juntamente com vários mórmons, neste sanctum sanctorum, trancou a porta e dirigui-se ao que parecia ser uma pequena cómoda. Dela, ele tirou algumas lâminas de vidro emoldurando folhas de papiro, com inscrições egípcias e hieróglifos.

Estes tinham sido encontrados com quatro múmias que o profeta tinha comprado, a um custo de vinte e quatro centenas de dólares. De alguma forma inexplicável, como o lojista me informou, o Sr. Smith havia descoberto que essas folhas continham os escritos de Abraão, feitos com suas próprias mãos, ainda no Egito.

Apontando para a figura de um homem deitado sobre uma mesa, ele disse: "Este é o retrato de Abraão prestes a ser sacrificado. Esse homem de pé diante dele, empunhando uma faca desenhada, é um sacerdote idólatra dos egípcios. Abraão orou a Deus, que imediatamente soltou suas amarras, liberando-o."

Passando para outra gaveta, e apontando para uma representação hieroglífica, um dos mórmons disse: 

'O sr. Smith informou-nos que esta foto é um emblema da redenção. O senhor vê estas quatro figuras? Bem, esses são os quatro quartos da terra. E o senhor vê este grande cão olhando para as quatro figuras? Esse é o velho diabo querendo devorar os quatro cantos da terra. Veja esta pessoa segurando o cão grande. Este é Cristo impedindo que o diabo devore os quatro cantos da terra. Veja aqui embaixo. Esta figura próxima ao canto é Jacó, e essas são suas duas esposas. Agora o senhor vê esses degraus?'

'Quais', respondi, 'você quer dizer aquelas listras em todo o vestido de uma das esposas de Jacó?' 

'Sim', disse ele, 'esta é a escada de Jacó.'

'Isso', eu disse, 'é de fato curioso'."

Aqueles SUDs supuseram que sua origem fosse tão antiga quanto as múmias egípcias que o profeta havia comprado e que o professor houve cavado na mesma colina sagrada de onde surgiu o livro de mórmon.

O professor, acompanhado por um número de mórmons ansiosos, foi até a residência do Profeta. O notável livro foi entregue à Joseph.

O ministro disse:

“Ele me perguntou se eu tinha alguma idéia do seu significado. Eu respondi que acreditava ser um Saltério grego, mas que gostaria de ouvir a sua opinião. ‘Não’, disse ele, ‘não é ao todo grego  exceto, talvez, por algumas palavras. Este livro é muito valioso. É um dicionário de hieróglifos egípcios.’ (figura representativa do fato abaixo)

Apontando para as letras maiúsculas no início de cada verso, ele disse: ‘Estas figuras são hieróglifos egípcios, e estes que se seguem são a interpretação dos hieróglifos, escrita em egípcio reformado. Estes caracteres são como as letras que foram gravadas nas placas de ouro’. "

Os irmãos presentes ficaram muito surpresos com o poder do profeta em revelar coisas ocultas. Após os ânimos se acalmarem, o professor disse-lhes friamente que seu profeta era basicamente um impostor e que o livro diante deles era nada mais que um Saltério grego! – Joseph saiu sorrateiramente do local. Apesar de exposto, os mórmons continuaram a acreditar nele!

Caswall contou este incidente ao Dr. Willard Richards, um apóstolo mórmon, e ele disse:
"Às vezes, o Sr. Smith fala como um profeta, e às vezes como um simples homem. Se ele deu uma opinião errada a respeito do livro, ele falou como um simples homem".

Caswall respondeu:
"Se ele falou como um profeta ou como um simples homem, ele se comprometeu, porque o que ele tem dito não é verdade. Se ele falou como um profeta, ele é um falso profeta. Se ele falou como um mero homem, ele não pode ser confiável, pois ele falou de forma positiva e como um oráculo, a respeito do que ele não sabia."


Será que esse evento realmente aconteceu? Porque há tão pouca evidência que corroboram o evento e a fonte primária é o próprio professor Caswall. Listamos as seguintes provas contra e a favor deste evento:

Provas contra o evento
A admissão de Grant Palmer de que só temos a versão do evento do professor Caswall.
Professor Caswall era um reverendo e crítico da Igreja, e estava procurando informações para refutar o mormonismo e seu fundador.

Provas que sustentam o evento
Como igreja, coloca o testemunho acima das ações, por que julgar o testemunho de alguém apenas porque ele é crítico da igreja?
Como apontado por Grant Palmer, o padrão é consistente com o de Joseph , determinar bem rapidamente o valor e o conteúdo de documentos desconhecidos que foram apresentados a ele.
O jornal conta a história publicamente no ano seguinte.
O livro publicado por Caswall chamado Three Days em Nauvoo.
A representação artística do evento publicado em Nauvoo, após três dias do ocorrido
Os artigos ou histórias do evento nunca foram contestados pelo apóstolo Dr. Willard Richards ou Joseph Smith, ou por qualquer outro membro da igreja após o evento ser publicado. Certamente, se Caswall nunca houvesse falado com Richards, o apóstolo teria contestado suas afirmações. Ainda, se Caswall contou ao apóstolo Richards sobre o incidente, certamente o apóstolo teria mencionado à Joseph e se o evento nunca tivesse ocorrido, Joseph o teria refutado. Porém, ele jamais o fez.

Professor Caswall provavelmente exagerou em alguns detalhes, embelezando a gramática de Joseph, fazendo-o parecer ignorante, mas com base no exposto, parece provável que o evento aconteceu como Caswall os relata.

Quão prejudicial é isso?

Se esta fosse a única questão concernete à tradução que desmereceria o profeta, então poderíamos dizer que não fora realmente uma tradução ou mesmo que Joseph havia cometido um erro quanto à identificação do documento.

Contudo, devido a problemas de tradução mais importantes e já identificadas pelos críticos, como o Livro de Abraão, Kinderhook Plates e a tradução da Bíblia de Joseph Smith, o incidente do Saltério grego precisa ser analisado, bem como ser procurada qualquer evidência de que Joseph era realmente um vidente e tradutor preciso.

Se realmente Joseph traduziu o Livro de Mórmon a partir de caracteres em egípcio reformado e se ele realmente traduziu o Livro de Abraão dos papiros egípcios, ele saberia o que são caracteres egípcios e o que significavam.

Alguns defensores da fé tem dito que alguns caracteres gregos são de aparência similar a alguns hieróglifos egípcios. Isso pode ser verdade. Entretanto, uma vez que Joseph traduziu dois livros inteiros (mais de 500 páginas) do egípcio reformado e antigos caracteres egípcios, ele saberia que os escritos gregos não eram um dicionário dos antigos hieróglifos egípcios. Sua incapacidade de reconhecer isso põe em dúvida sua capacidade de traduzir os caracteres do egípcio antigo ou do egípcio reformado.

Há uma diferença entre um incidente isolado e um padrão. O Saltério grego,o Livro de Abraão, as placas Kinderhook, e pode-se adicionar o Livro de Mórmon (provas de DNA, anacronismos, a falta de evidências arqueológica, antropológica, cultural, linguística e metalúrgica para apoiar suas reivindicações) revelam um padrão perturbador nos métodos de Joseph Smith a sua personalidade.

O depoimento de sua mãe sobre sua capacidade de espontaneamente inventar histórias sobre os antigos habitantes das Américas e da história que ele contou sobre o Zelph the White Lamanite, enquanto no acampamento de Sião em Missouri são compatíveis com este padrão. Ele parecia incapaz de resistir à oportunidade de se mostrar como um especialista qualificado para oferecer análises precisas. Este artifício também pode ser visto em sua tendência de usar subterfúgios para encobrir suas atividades polígamas.

Isto levanta questões sérias, para aqueles que são racionalmente justos e objetivos, sobre a credibilidade e autenticidade de Joseph Smith.

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DOUTRINA SUD 05 - teoria da evolução


TEORIA DA EVOLUÇÃO E A IGREJA MÓRMON


"Nesses aspectos nós diferimos do mundo cristão, pois a nossa religião não irá colidir ou contradizer os fatos da ciência em qualquer [assunto] particular".
 Brigham Young, Journal of Discourses, v. 14, p. 116

Os membros da igreja mórmon, assim como seus líderes, afirmam que são à favor da aquisição de conhecimentos científicos, assim como ao desenvolvimento da ciência. Afirmam que sempre são estimulados a estudarem, inclusive fazerem cursos de graduação. Defendem isso, apontando para a universidade da igreja, a BYU (Brigham Young University).

Porém, quando a ciência mostra que suas doutrinas e crenças estão equivocadas, esta mesma ciência é totalmente refutada em nome da fé (veja sobre a ciência e o LdM e o DNA e o LdM).


Abaixo, veremos a postura da igreja SUD em relação à Teoria da Evolução, formulada por Charles Darwin (foto ao lado) e apoiada pelos estudos de diversas áreas, assim como pelas descobertas fósseis. 

Algumas frases são extremamente neutras, outras contradizem as primeiras. Então, qual a postura da igreja SUD? Contra, neutra ou a favor da Teoria da Evolução?


Leia as citações abaixo e tente entender...


POSTURA NEUTRA


"Se os corpos do homem mortal evoluiram pelos processos naturais até a perfeição atual, através da direção e do poder de Deus, se os pais antes de nossas gerações, Adão e Eva, foram transplantados de outra esfera, em tabernáculos imortais ... como nasceram aqui na mortalidade, como os outros mortais, são perguntas não respondidas completamente na palavra revelada de Deus." Posição oficial da igreja em 1910. [1]

“Enquanto o Presidente Smith pessoalmente acreditava que a teoria da evolução era uma hipótese e “mais ou menos uma falácia", ele declarou que a Igreja "não tem como objetivo dizer o quanto a evolução é verdadeira ou o quanto é falsa” e que "a própria Igreja não tem nenhuma filosofia sobre o modus operandi empregado pelo Senhor em Sua criação do mundo." (veja evolution.pdf)

Nossa missão é levar a mensagem do evangelho restaurado para o mundo. Deixem a Geologia, Biologia, Arqueologia e Antropologia para a investigação científica, nenhuma delas tem a ver com a salvação das almas da humanidade, nós devemos honrar nosso chamado no reino da Igreja ... " – Primeira Presidência. [2]

Respondendo a um questionamento sobre o livro "Man, His Origin and Destiny”, de Joseph Fielding Smith, ex-presidente da Igreja, que teve uma postura extremamente dura contra a teoria da evolução, o Presidente David O. McKay disse: "Querido Brother S ----: Sua carta de 11 de fevereiro de 1957, foi recebida. Sobre o tema da evolução orgânica a Igreja não tomou nenhuma posição oficial. O livro 'Man, His Origin and Destiny’ não foi publicado pela Igreja, e não é aprovado pela Igreja. O livro contém pontos de vista do autor, os quais ele é o único responsável. Sinceramente, vosso irmão, David O. McKay (Presidente).” [3]

"O homem tornou-se uma alma viva – a humanidade, macho e fêmea ... não sabemos exatamente como vieram à este mundo, e quando estivermos aptos a compreender isso, o Senhor nos dirá." - Spencer W. Kimball  [4]

"As escrituras dizem que o homem foi criado, mas não dizem como ..." - Enciclopédia do Mormonismo, vol. 2, 1992

POSTURA CONTRADITÓRIA:

David O. McKay, citou Charles Darwin, em uma palestra dada no funeral de Anderson, explicando que se o homem tinha evoluído até seu estado atual, fazia sentido que ele continuaria a evoluir na vida futura. [5]

POSTURA CONTRA A EVOLUÇÃO:


"Não existe harmonia entre as verdades da religião revelada e as teorias da evolução orgânica". Apóstolo Bruce R. McConkie [6]

"As teorias evolucionistas assumem que centenas de milhões de anos foram necessários para a criação da Terra como um planeta habitável, e também na evolução da geração espontânea de formas celulares simples e únicas para as formas de vida mais complexas e numerosas, que agora encontramos na terra. Temos bastante indicações bíblicas específicas que o período de criação foi de duração relativamente curta. " Bruce R. McConkie [7]

"Não houve pré-adamitas. Qualquer suposição oposta contraria todo o plano e esquema do Todo-Poderoso na criação e povoamento desta terra." Bruce R. McConkie [8]

"Adão e Eva, e todas as formas de vida animal e vegetal, foram criados na imortalidade, ou seja, quando inicialmente colocadas nesta terra, todas as formas de vida estavam em um estado de imortalidade. Não houve morte no mundo, a morte entrou após a queda. " Bruce R. McConkie [9]

"É claro que eu acho que as pessoas que sustentam a visão de que o homem surgiu através de bilhões de anos, da espuma do mar, não acreditam em Adão. Honestamente eu não sei como eles conseguem, e eu vou mostrar-lhe que não conseguem. Existem alguns que tentam agir assim, mas eles são inconsistentes - absolutamente inconsistentes, porque essa doutrina é tão incompatível, tão fora da harmonia com as revelações do Senhor, que um homem simplesmente não pode acreditar em ambos.” [10]

"... Eu digo mais enfaticamente: você não pode acreditar nessa teoria [da] evolução da origem do homem, e ao mesmo tempo, aceitar o plano de salvação, tal como estabelecido pelo Senhor nosso Deus. Você deve escolher um e rejeitar o outro, pois eles estão em conflito direto e há um abismo tão grande que os separa que não pode ser superadoa, não importa o quanto alguém tente fazê-lo....

"... Então Adão, e com isso quero dizer o primeiro homem, não seria capaz de pecar. Ele não poderia transgredir, porque ao fazê-lo, levaria a morte ao mundo. De acordo com esta teoria [da] evolução, sempre houve a morte no mundo. Se, portanto, não houve queda, não havia necessidade de uma expiação, daí a vinda ao mundo do Filho de Deus como o Salvador do mundo é uma contradição, uma coisa impossível. Vocês estão preparados para acreditar em uma coisa como essa? " Joseph Fielding Smith [11]

"A divisão da terra [Gênesis 10:25] não foi um ato de divisão por parte dos habitantes da terra em tribos e povos, mas uma quebra dos continentes em partes, dividindo assim a superfície da terra e criando o Hemisfério Oriental e o Hemisfério Ocidental . Ao olhar para um mapa do mundo, você vai descobrir como, da costa norte a sul, o hemisfério americano e a Europa e África parecem ter estado juntos um dia. Naturalmente, ocorreram muitas mudanças na superfície da Terra desde o início. Somos informados pela revelação de que o tempo virá em que essa condição será alterada e que a superfície da terra voltará a ser como era no começo, e todos estarão em um só lugar. Isto definitivamente está escrito em Doutrina e Convênios ". Joseph F. Smith [12]

"Alguns afirmam que Adão não foi o primeiro homem na Terra, e que o ser humano original era uma evolução das ordens inferiores da criação de animais. Estas, porém, são as teorias dos homens. A palavra do Senhor declara que Adão era "o primeiro homem de todos os homens" (Moisés 1:34), e por isso temos o dever de considerá-lo como o pai primitivo da nossa raça. Foi mostrado ao irmão de Jarede que todos os homens foram criados no início, segundo a imagem de Deus, e se usarmos isto para falar sobre o espírito ou o corpo, ou ambos, chegaremos à mesma conclusão: o homem começou a vida como um ser humano, à semelhança de nosso Pai Celestial." Primeira Presidência [13]

“Qualquer teoria que deixa de fora Deus como um Ser pessoal e proposital, e aceita o acaso como causa principal [da origem da vida], não pode ser aceito pelos santos dos últimos dias ... Que o homem e toda a criação veio por acaso, é inimaginável. É igualmente inimaginável que se o homem surgiu pela vontade e poder de Deus, o poder criativo divino está limitado a um processo vagamente percebido pelo homem mortal." John A. Widtsoe [14]

"Eu sou grato por, no meio da confusão dos filhos de nosso Pai, é dado aos membros desta grande organização um conhecimento correto da origem do homem; que veio do mundo espiritual, onde os nossos espíritos foram gerados por nosso Pai no Céu, que Ele criou os nossos primeiros pais a partir do pó da terra, e que seus espíritos foram colocados em seus corpos; e que o homem veio, não como alguns acreditavam, não como alguns preferiram acreditar, de alguns dos mais baixos tipos de vida, mas os nossos antepassados eram aqueles seres que viviam nos tribunais dos céus. Nós não surgimos a partir de uma forma servil de vida, mas o nosso antepassado é Deus, nosso Pai celestial." [15]

"Estes princípios não mudam, como os apresentados pelos evolucionistas da escola Darwiniana, mas o organismo primitivo de todos os seres vivos existe na mesma forma de quando foram feitos pelo seu Criador. Há, de fato, algumas pequenas exceções, como por exemplo, o burro que pode unir-se à égua e produzir a mula, mas é só, a violação das leis da procriação tem um controle, e não vai além disso.John Taylor [16]

"Nossas famílias podem estar corrompidas por tendências mundanas e ensinamentos, a menos que saibamos como usar o livro [de Mórmon] para expor e combater as falsidades no socialismo, na evolução orgânica, no racionalismo, no humanismo e assim por diante." Ezra Taft Benson [17]

O que é um homem com essa configuração sem limites de esplendor sublime? Eu respondo-lhe ... ele é maior e o mais grandioso, o mais precioso na aritmética de Deus, do que todos os planetas e sóis do espaço. Para ele [homem], elas foram criadas. Ele é a obra de Deus. O homem é Seu filho. Neste mundo é dado ao homem o domínio de muitas coisas ...." [18]

"A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, baseando a sua crença na revelação divina, antigas e modernas, proclama que o homem é a descendência direta e linear da Divindade. Por Seu poder, Deus Todo-Poderoso organizou a terra e tudo que ela contém, de espírito e elemento e que existirão eternamente com Ele. O homem é o filho de Deus, formado à imagem de Deus e dotado de atributos divinos; e até mesmo como o filho pequeno de um pai terreno e sua mãe é capaz, no devido tempo, de se tornar homem, assim os descendentes não desenvolvidos de Pais Celestes são capazes, por experiência através dos séculos e eras, de evoluirem como um Deus." Primeira Presidência [19]

"A teoria da evolução, de que o homem no nosso estado atual é apenas uma seqüência e conseqüência do avanço constante da mais baixa ordem da criação até o atual humano ... [é] em síntese, que os nossos bisavós eram símios e primatas. E quanta satisfação tem esses filósofos quando contemplam seus avôs macacos, ficamos a conjecturar .... Mas não encontramos nada sobre a terra, ou na terra, nem debaixo da terra que indique que qualquer um desses símios ou primatas ... tenham realizado qualquer grande façanha. Até onde a história da Terra é conhecida, escrita ou não escrita ... ou marcada nas rochas, nenhum geólogo nem qualquer outro cientista foram capazes de nos mostrar as grandes façanhas de qualquer uma destas classes de seres inferiores... como desenvolverem-se na presente ordem de seres que chamamos homem.” Erastus Snow [20]

"Heresia número 2 ... Há aqueles que dizem que a religião revelada e evolução biológica podem estar em harmonia. Isto é falso e diabólico." Bruce R. McConkie [21]

"Se o homem é apenas um animal, então a lógica favorece a liberdade sem responsabilidade ou conseqüência. Se o homem tivesse evoluido dos animais, não poderia ter havido nenhuma queda, nenhum direito quebrado, nem pena, nem necessidade de um mediador. A ordenança do batismo seria um gesto vazio, pois é para a remissão dos pecados. Muitos que percebem a evolução orgânica como uma lei, e não uma teoria, não percebem que abandonaram o processo da expiação.

"E, lamento dizer, a chamada evolução teísta, a teoria de que Deus usou um processo evolutivo para elaborar um corpo físico para o espírito do homem, é igualmente falso. Eu digo que sinto muito porque eu sei que é uma visão comumente difundida por pessoas boas e pensadoras, que buscam uma resolução aceitável para um aparente conflito entre a teoria da evolução e as doutrinas do evangelho. Um entendimento da autoridade de selamento [d o indivíduo] com suas  gerações para formar em famílias eternas não pode admitir a linhagens animais ancestrais." Boyd K. Packer [22]
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Notas:

1 - Official LDS statement on evolution, Improvement Era, v. 13, p. 570, “Priesthood Quorum's Table, April 1910
2 - First Presidency Minutes, Apr. 7, 1931, pg. 54
3 – Dialogue: A journal of Mormon thought 12(4) [Winter 1979]: 90-92.
4 - Spencer W. Kimball, in "The Blessings and Responsibilities of Womanhood." 1976, pg. 70-72
5 - Ver David O. McKay and the Rise of Modern Mormonism
6 - Apóstolo Bruce R. McConkie, Mormon Doctrine, p. 256
7 - Apostle Bruce R. McConkie, Mormon Doctrine, p. 255
8 - Apostle Bruce R. McConkie, Mormon Doctrine, p. 254
9 - Apostle Bruce R. McConkie, Mormon Doctrine, p. 252
10 - Old Testament Student Manual – Genesis-2nd Samuel, Church Educational System, p. 34, 1980
11 - Prophet Joseph Fielding Smith, Doctrines of Salvation, v. 1, pp. 141-42
12 - Prophet Joseph F. Smith, Answers to Gospel Questions, v. 5, pp. 73-74
13 - First Presidency (Joseph F. Smith, John R. Winder, Anthon H. Lund), as cited in Clark, Messages of the First Presidency, v. 4 p. 205
14 - Apostle John A. Widtsoe, Evidences and Reconciliations, v. 1, p. 155
15 - Apostle George Albert Smith, Conference Report, Oct. 1925, p. 33
16 - Prophet John Taylor, Meditation and the Atonement
17 - Prophet Ezra Taft Benson, A Witness and a Warning, p. 6
18 - Apostle James E. Talmage, quoted in Brown, LDS Conference Reports, p. 50
19 - First Presidency (Heber J. Grant, Anthony W. Ivins, Charles W. Nibley), “ `Mormon' View of Evolution,” Improvement Era, v. 11, pp. 1090-1091, September 1925; also see Encyclopedia of Mormonism, Appendix 5
20 - Apostle Erastus Snow, Journal of Discourses, v. 19, pp. 270-271
21 - Apostle Bruce R. McConkie, June 1, 1980, BYU fireside address; quoted in Stephens and Meldrum, Evolution and Mormonism, p. 52
22 - Apostle Boyd K. Packer, The Book of Mormon: Jacob Through Words of Mormon, p. 1-31

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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A IGREJA SUD - mentindo em nome de Deus - parte 2

PRÉVIO             


1 – ALGUMAS MENTIRAS DE JOSEPH SMITH

Era comum à Joseph atualizar e enxertar partes novas em revelações antigas. Assim, parecia que as doutrinas e práticas da igreja estavam sendo reveladas em um crescente, de forma lógica e sequencial, tal como descrito pela história mórmon oficial.   

O próprio Smith referiu-se a este processo de revisão como revelação contínua. Outros a chamam de inovação teológica, revelações de conveniência, ou imaginação criativa.

Joseph Smith organizou a publicação de um conjunto de revelações no Livro dos Mandamentos, mas os Missourianos destruíram a imprensa em 1833, antes que o empreendimento fosse concluído. Poucas cópias foram salvas.  

Dois anos depois ele publicou outra versão com as revelações originais revisadas e acrescentou outras revelações, chamou o livro de Doutrina e Convênios. Apologistas alegam que o material acrescentado foi apenas para tornar as revelações mais claras para o leitor. (Melvin J. Petersen "A Study of the Nature of and Significance of the Changes in the Revelations as Found in a Comparison of the Book of Commandments and Subsequent Editions of the Doctrine and Covenants", Master's thesis, BYU, 1955, typed copy, p.147).

Porém, as pessoas próximas a Joseph falam outra coisa. 

David Whitmer (foto ao lado), um colaborador próximo de Smith, foi talvez o adversário mais feroz em relação às revisões. Ele considerava que as revelações originais eram inspiradas por Deus, e questionou as revisões das revelações que haviam sido dadas à Smith com poder e autoridade divinas. (Letter written by David Whitmer, published in the Saints' Herald, February 5, 1887).

Os membros SUDs atuais desconhecem as significativas revisões. Eles não sabem que o significado de algumas das "revelações" se inverteu completamente.

David Whitmer e outros levantaram a questão se Joseph Smith recebia as revelações de Deus ou se elas se originavam em sua própria mente, em seu próprio favor.  

(David Whitmer, An Address To All Believers in Christ. Veja também The Changing World of Mormonism, online book, Chapter 3)  

Se os mórmons continuam a insistir que Joseph Smith foi inspirado por Deus, os críticos podem perguntar: 

'Que Deus? - O que revelou as primeiras revelações, ou Aquele que revelou as que contradizem as primeiras?'." 

Joseph Smith fez o mesmo com o conceito da restauração do sacerdócio: este foi criado apenas após a organização da igreja (1830). 

Porém, os fiéis seguidores da igreja SUD não conhecem este fato histórico, ligando o recebimento do sacerdócio ao ano 1829. As inovações concernentes ao sacerdócio foram mais uma das revisões das revelações pelo próprio Smith, coincidindo assim com a evolução das suas idéias teológicas.

La Mar Peterson explicou:

"Os detalhes importantes que faltam na “história completa" [da restauração do sacerdócio] de 1834 também estão ausentes do Livro de Mandamentos, em 1833. Um estudioso esperaria encontrar todos os elementos da Restauração, neste primeiro grupo de 65 revelações e as datas de que envolvem o recebimento dos dois sacerdócios, mas eles estão ausentes .... As revelações notáveis sobre Sacerdócio em Doutrina e Convênios, secções 2 e 13, estão faltando, e o capítulo 28 não dá nenhuma dica da Restauração que, se for real, já havia acontecido há quatro anos.”

“Mais de quatrocentas palavras foram adicionadas a esta revelação [sobre o sacerdócio] de 1829 (Seção 27 de Doutrina e Convênios). O novo material acrescenta os nomes dos visitantes celestiais e duas ordenações distintas. O Livro dos Mandamentos listava as funções dos élderes, sacerdotes, mestres e diáconos e referia-se ao chamado apostólico de Joseph, mas não há nenhuma menção de Melquisedeque, Alto Sacerdócio, os Setenta, os Sumo-Sacerdotes, nem Conselheiros. Estas palavras foram posteriormente inseridos na organização da Igreja em abril de 1830, fazendo parecer que elas já eram conhecidas nesta data. Porém estas palavras não aparecem no Livro de Mandamentos original, no capítulo 24, que foi publicado três anos antes da suposta ocorrência. Interpolações similares foram feitas nas revelações conhecidas como Seções 42 e 68."

(Problems In Mormon Text, por LaMar Petersen, pp.7-8. Veja também Gregory A. Prince, Power on High: The Development of the Mormon Priesthood. Signature Books, 1995. D. Michael Quinn, Mormon Hierarchy: Origins of Power, Chapter 1, "The Evolution of Authority." The Changing Story of Mormonism, Chapter 16). 

2 - ALGUMAS HISTÓRIAS

Florence, filha de Anthony W. Ivins, perguntou à mãe por que seu pai parecia tão perturbado depois de uma reunião com os apóstolos e com a Primeira Presidência. Sua mãe disse-lhe que o Presidente Smith tinha dito alguma coisa na reunião que havia perturbadomuito o seu pai. O Presidente Smith disse que ele: "mentiria, em qualquer dia, para salvar [seu] irmão ...". Florence disse que seu pai ficou incomodado sobre essa observação para o resto de sua vida. (Solemn Covenant, p. 372)

Cyrus Walker defendeu Joseph em tribunal após uma de suas prisões. Em troca, Joseph prometeu entregar "o voto Mórmon" à Ciro (do partido Whig), quando ele se candidatasse para o Congresso. Mais tarde, porém, Joseph descumpriu sua promessa, declarando que Hyrum tinha recebido uma revelação para votarem no partido da oposição (Mr. Hoge, do Partido Democrata). Joseph afirmou que Hyrum nunca havia recebido uma revelação falsa e, em essência, dirigia o voto dos membros da igreja para o candidato que Hyrum havia apoiado, ao invés de Cyrus Walker. Joseph traiu Cyrus e ele não esqueceu. Cyrus e outros de seu partido prometeram expulsar os mórmons do estado. (Mormon Enigma, p. 148, 151. also An Intimate Chronicle: The Journals of William Clayton, George D. Smith editor, Signature Books, 1995, p. 114)

Na igreja primitiva, a lealdade era mais importante do que a honestidade. Joseph instruiu aos  Doze, em 1839, que acima de tudo "não traiam seus amigos." Freqüentemente, ele lembrava aos membros que eles deviam honrar a amizade acima de tudo, até a morte. 

Em 1839, em um sermão aos Doze, Joseph afirmou que o maior dos males era "pecar contra o Espírito Santo e ser um traidor dos irmãos."  

Mais tarde, Smith confidenciou que enganou os santos ao manter segredos deles porque eles eram "pequenas crianças" incapazes de "suportar todas as coisas." Joseph aconselhou as irmãs da Sociedade de Socorro a não serem muito zelosas em sua busca da ilegalidade e praticarem a caridade para com o acusado. Este conselho foi dado depois de orientá-las, meses anteriores, a sempre procurarem o mal-fazedor. Histórias de adultério e traição espiritual foram agravantes na história de Joseph Smith. (Solemn Covenant, pp.365-366)  

Charles W. Penrose, apóstolo e conselheiro de dois presidentes da Igreja, admitiu que após a morte de Joseph, alguns fatos foram, propositadamente, retirados das publicações da Igreja "por razões de prudência". A conveniência tornou-se mais importante do que a honestidade; artifícios foram aceitos como ferramenta necessária, enquanto aos membros da igreja são comandados serem honestos e disciplinados.(Solemn Covenant, p. 367)

Alguns Fatos Sobre a Poligamia

A prática inicial da poligamia é um exemplo claro deste tipo de desonestidade entre os líderes e membros em geral da igreja mórmon.
A história inicia-se com Joseph Smith, que fez um grande esforço para esconder sua prática do casamento plural. Atualmente, vários documentos estão disponíveis, mostrando que ele se casou ao menos com38 mulheres!

Em 27 de julho de 1842, Joseph deu uma revelação para Newel K. Whitney, que estava para [casar e] selar sua filha, Sarah Ann, que ela deveria ser dada "a Joseph Smith, para ser sua esposa."

Porém, H. Michael Marquardt descobriu que o próprio Joseph havia realizado um casamento falso para encobrir seu casamento plural com Sarah Ann Whitney.

Em seu livro The Strange Marriages of Sarah Ann Whitney to Joseph Smith the Mormon Prophet, Joseph C. Kingsbury and Heber C. Kimball, Marquardt revela que Joseph Smith realmente realizou uma "pretensa" cerimônia de casamento entre Sarah Ann Whitney e Joseph C. Kingsbury, para que sua relação com ela não fosse notada.

Marquardt cita o seguinte de "The History of Joseph C. Kingsbury" um documento que agora está na seção Western Americana da Biblioteca da Universidade de Utah:

"... Em 29 de abril de 1843 eu [Kingsbury], de acordo com o conselho do Presidente Joseph Smith e outros, concordei em apoiar Sarah Ann Whitny como se fosse seu marido e ter um falso casamento com a finalidade de realizar os propósitos de Deus ..."

De acordo com o diário do secretário particular de Joseph, William Clayton, Smith também iria muito longe, realizando uma falsa excomunhão da Igreja, apenas  para parecer que ele não acreditava na poligamia:

"Quinta-feira 19 ... Pres. J ... começou a me dizer que E. foi bastante amigável e gentil ... Ele disse que era o conselho dela que eu deveria manter M [esposa plural de Willian Clayton, Margaret] em casa e era também o seu conselho. Ele disse que [eu deveria dizer que] apenas a mantive em casa e apenas a tolerei. E se eles levantassem algum problema sobre o assunto e me levassem diante dele [ele] ‘eu vou dar-lhe um flagelo terrível e, provavelmente, tirá-lo da igreja e depois vou batizar você e ajustá-lo frente aos outros, como sempre’." (William Clayton's Diary, Oct. 19, 1843, Andrew Ehat's typed extracts)

A primeira edição de Doutrina e Convênios (1835) possuia uma seção negando qualquer prática da poligamia:

"Na medida em que esta Igreja de Cristo foi censurada com o crime de prostituição e de poligamia, nós declaramos que nós acreditamos que um homem deve ter uma esposa, e uma mulher apenas um marido, exceto no caso de morte, quando este está em liberdade para se casar novamente. " (History of the Church, Vol. 2, p. 247)

É interessante notar que esta seção de Doutrina e Convênios estava em todas as edições até 1876, quando no mesmo livro, Doutrina e Convênios, foi incluído pela primeira vez a seção 132, justificando assim o casamento plural.

Note que no cabeçalho atual de DeC 132, a Igreja reconhece que a declaração que nega a poligamia foi uma mentira:

"Embora a revelação foi recebida em 1843, é evidente a partir dos registros históricos de que as doutrinas e os princípios envolvidos nessa revelação já eram de conhecimento do Profeta desde 1831."

É também evidente que em 26 de maio de 1844, Joseph mentiu sobre  praticar a poligamia, apesar das provas em contrário:

"Eu não fiquei casado por apenas cinco minutos e fiz uma proclamação do Evangelho, antes mesmo de que eu pudesse dizer que tinha sete esposas. Eu vivo para viver e proclamar a verdade enquanto eu puder. Este novo profeta sagrado [William Law] foi para Carthage e jurou que eu tinha dito a ele que eu era culpado de adultério. Que  blasfêmia espiritual! Por que um homem não fala ou pisca com medo de ser acusado disso ...

Gostaria que o júri me dissesse quem eles são - se serão uma maldição ou bênção para mim... Como é que um homem pode ser acusado de cometer adultério, e de ter sete esposas, quando eu só posso encontrar uma. Eu sou o mesmo homem, e tão inocente como eu era há catorze anos, e posso provar [estarem errados] todos os perjúrios".(Joseph Smith, History of the Church, Vol. 6, pp. 410-411)

Como expressa Charles W. Penrose em uma carta a John Taylor, em 1887:

"... Os  infinitos subterfúgios e prevaricações que nossa condição atual impõe ... ameaçam tornar nossa crescente geração uma raça de enganadores." (B. Carmon Hardy, Solemn Covenant: The Mormon Polygamous Passage, p. 368)

Alguns Fatos Sobre as Organizações secretas: 
os Danitas e o Conselho dos 50

Os Danitas eram um grupo secreto organizado durante a época de Joseph, sob a supervisão de Sampson Avard. De acordo com David Whitmer (figura ao lado):

"Na primavera de 1838, os líderes da Igreja e muitos dos membros caíram profundamente  no erro e na cegueira ... Em junho de 1838, em Far West, Missouri, uma organização secreta foi formada, e o doutor Avard foi colocado como líder do grupo; um determinado juramento foi feito por todos os irmãos para vinculá-los a apoiar os dirigentes da igreja em tudo o que eles ensinarem. Todos os que se recusaram este juramento foram considerados dissidentes da igreja, e algumas coisas foram feitas com esses dissidentes, de acordo com o bando secreto do Dr. Avard ...

...as perseguições contra mim, por tentar mostrar-lhes os seus erros, se tornou de tal natureza que eu tinha que deixar o Santos dos Últimos Dias ... (David Whitmer, An Address to All Believers in Christ, Richmond, Missouri, 1887, pp. 27-28)

Como mencionado por Joseph em seu diário pessoal, o propósito dos Danitas era levar à justiça  aqueles que se opuseram à igreja:

"... Nós temos a companhia dos Danitas nestes tempos, para tornar fisicamente correto o que não está correto, e para purificar a Igreja de grandes males que já existiam entre nós, pois eles não podem ser ajustados pelos ensinamentos e persuasões. Esta companhia ou uma parte dela exibiu no quarto dia do mês de Julho [palavra ilegível]. Eles vêm se consagrar em grupos de dez, comandados por seu capitão por mais de dez anos." (Brigham Young University Studies, Winter 1988, p. 14)

Curiosamente, esses escritos de Joseph, datando de 27 de julho de 1838, haviam sido riscados em seu diário, em uma tentativa de ocultá-los.  

Devido aos esforços de H. Michael Marquardt e posteriormente dos estudiosos mórmons Dean C. Jessee e David J. Whittaker, eles foram capazes de decifrar as palavras originais. 

Joseph, de fato, negou publicamente que esta organização existisse:

"O sistema Danita descrita por Norton nunca existiu." 
 (History of the Church,  vol. 6, p. 165)

Enquanto os Danitas estavam ativos no Missouri (1838) Justus Morse descreveu como ele e outros foram instruídos a ajudar um amigo, mentindo "com tal convicção e segurança que ninguém questionaria o nosso testemunho."(Solemn Covenant).

Como um outro exemplo de obscurecimento da verdade, Joseph secretamente organizou o Conselho dos 50 em Nauvoo, na primavera de 1844. Esta organização secreta era responsável pela criação do reino de Deus político na terra, com Joseph em sua liderança.

Por muitos anos, os líderes da igreja negaram a existência desta organização. A organização finalmente veio à tona devido a trabalhos como os de Brodie No Man Knows My History de 1945, e de Klaus J. Hansen Quest for Empire: The Kingdom of God and the Council of Fifty in Mormon History in 1967.

(Roger D. Launius, "From Old to New Mormon History: Fawn Brodie and the Legacy of Scholarly Analysis of Mormonism", Reconsidering  No Man Knows My History, pp. 215, 218-219)

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Veja também: Mormon Lying